Projetos Agentes Mirins Ambientais em ação!

 

Na semana passada, dia 12 de setembro, realizamos a primeira visita à ASPUME com um grupo de 8 alunos do 4º ano do contraturno da Escola Pinheiros. Esse encontro marcou o início do Projeto Agentes Mirins Ambientai da Sala Verde.

Alunos do 4º ano do contraturno da Escola Pinheiros (ASPUME)

Foi o momento de apresentar o projeto, distribuir os materiais de apoio e as camisetas, além de abrir espaço para um diálogo inicial sobre consciência ambiental. Também começamos a montagem da árvore, um recurso lúdico e simbólico que irá acompanhar a turma ao longo de todos os encontros, servindo como guia para as reflexões e atividades até o encerramento.

Alunos do 4º ano do contraturno da Escola Arnaldo J. Diehl

O projeto não se limita apenas a esse primeiro grupo. Quinzenalmente, serão realizadas atividades também com 12 alunos da Escola José Bonifácio e 5 da Escola Arnaldo J. Diehl, ambos do contraturno. Essas escolas já receberam a primeira visita de apresentação. 

                                                                              Alunos da Escola José Bonifácio 

A ideia é que cada encontro seja uma oportunidade de aprendizado coletivo, onde as crianças possam refletir sobre práticas sustentáveis, conhecer novos conceitos e principalmente perceber como pequenas atitudes do dia a dia fazem diferença para o cuidado com o meio ambiente. A árvore construída com a participação de todos será um espaço de registro e crescimento simbólico: a cada nova atividade, os alunos vão acrescentar folhas de papel que representam o que aprenderam e os compromissos que desejam assumir com a natureza. 

                                                                Árvore construída com os alunos

O objetivo é despertar nas crianças uma consciência mais crítica, os incentivando a levar o que aprendem para dentro de casa, compartilhando com suas famílias e ampliando o alcance do projeto. Cada gesto multiplicado representa um passo importante na construção de comunidades mais responsáveis com seus resíduos, seus hábitos de consumo e a relação com o meio ambiente.

Cidades sustentáveis: um olhar para o ODS 11 da ONU

 Vivemos em um mundo cada vez mais urbano. Hoje, mais da metade da população mundial já mora em cidades e, até 2050, esse número deve chegar a 70%, de acordo com o Relatório de Perspectivas da Urbanização Mundial publicado pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (UNDESA). Esse crescimento acelerado traz oportunidades, mas também grandes desafios: mobilidade, moradia, geração de resíduos, poluição, desigualdade social e acesso a espaços públicos de qualidade.

É nesse contexto que surge o ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis, um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. Seu propósito é tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Isso significa garantir moradia adequada e serviços básicos para todos, melhorar as condições de vida em áreas vulneráveis, oferecer transporte acessível e eficiente, reduzir impactos ambientais, ampliar áreas verdes e públicas, valorizar o patrimônio cultural e natural, fortalecer a resiliência diante das mudanças climáticas e, principalmente, envolver a comunidade no planejamento e nas decisões sobre a cidade.

O ODS 11 trata, portanto, de repensar a forma como vivemos nas cidades, reconhecendo que elas são motores de inovação, cultura e desenvolvimento, mas também fontes de desigualdade e impactos ambientais. Pensar em cidades sustentáveis é pensar em qualidade de vida hoje e no futuro, em justiça social, em equilíbrio ambiental e em inclusão.

“Cidade Sustentável: Reconstruindo Estrela com Consciência Ambiental” é uma iniciativa da Corsan em parceria com o município de Estrela, que conta com a participação da Sala Verde na realização de palestras educativas. Juntos, acreditamos que esse diálogo precisa chegar às novas gerações, formando cidadãos capazes de olhar para sua realidade local e propor soluções. 

alunos do 7° ano. 21 alunos da EMEF Professora Ruth Markus Huber

No dia 03 de setembro, estivemos na EMEF Professora Ruth Markus Huber, onde apresentamos a palestra do projeto para os alunos do 7º ano, com 21 participantes. A atividade trouxe reflexões sobre o que significa viver em uma cidade sustentável e como pequenas atitudes podem contribuir para transformar os espaços em que vivemos.

Com iniciativas como essa, buscamos aproximar os jovens do ODS 11 e mostrar que a construção de cidades sustentáveis começa no cotidiano: na forma como consumimos, nos deslocamos, descartamos resíduos e nos relacionamos com o meio ambiente e com as pessoas. Afinal, cada escolha importa para que nossas cidades sejam melhores hoje e no futuro.

Cidade Sustentável: novos encontros ampliam o diálogo com estudantes de Estrela

 A reconstrução de Estrela após a enchente de maio de 2024 segue despertando reflexões importantes sobre o futuro do município. Mais importante do que restaurar o que foi perdido, é preciso criar caminhos para uma cidade preparada para enfrentar os desafios ambientais e sociais que já fazem parte da nossa realidade.

Com essa visão, nasceu o projeto “Cidade Sustentável: Reconstruindo Estrela com Consciência Ambiental”, fruto da parceria entre a Corsan, a Prefeitura de Estrela e a Sala Verde, que leva às escolas palestras educativas sobre sustentabilidade e reconstrução urbana.

A primeira palestra aconteceu com os alunos do 8º ano da EMEF Leo Joas. Desde então, novas turmas também tiveram a oportunidade de participar das atividades: no dia 27 de agosto, foram realizadas duas novas edições da palestra Cidade Sustentável. Pela manhã, o encontro ocorreu na EMEF José Bonifácio, com 31 alunos do 6º e 7º ano. Já à tarde, a atividade reuniu 120 estudantes do 6º ao 9º ano da EMEF Pedro Jorge Schmidt, totalizando mais de 150 jovens impactados em um único dia.

EMEF José Bonifácio

EMEF Pedro Jorge Schmidt

Durante os encontros, os alunos são incentivados a refletir sobre a realidade atual da cidade e a propor projetos de reconstrução sustentável. A ideia é despertar nos jovens a percepção de que suas escolhas podem contribuir para uma Estrela mais resiliente e preparada para o futuro. Ao aproximar os estudantes do tema, o projeto promove o protagonismo da comunidade, estimulando a consciência ambiental e a participação ativa de todos na construção de soluções viáveis e sustentáveis para o município.

Reconstruindo Estrela com consciência ambiental

Após a enchente de maio de 2024, o município de Estrela vive um momento de reconstrução. Mas para além de erguer estruturas físicas, é preciso repensar a cidade sob a perspectiva da sustentabilidade, preparando-a para os desafios ambientais do presente e do futuro.

Foi com esse propósito que nasceu o projeto “Cidade Sustentável: Reconstruindo Estrela com Consciência Ambiental”, uma iniciativa da Corsan em parceria com o município de Estrela, que conta com a participação da Sala Verde na realização de palestras educativas.

A primeira palestra aconteceu com os alunos do 8º ano da EMEF Leo Joas

Durante os encontros, os alunos são incentivados a refletir sobre a realidade atual da cidade e a propor projetos de reconstrução sustentável. A ideia é despertar nos jovens a percepção de que cada escolha — seja no planejamento urbano, no cuidado com os recursos hídricos, na gestão de resíduos ou na preservação dos espaços públicos — pode contribuir para uma Estrela mais resiliente e preparada para o futuro.

A ação tem como princípio fundamental buscar formar agentes de transformação. Ao aproximar os estudantes do tema, o projeto promove o protagonismo da comunidade, estimulando a consciência ambiental e a participação ativa de todos na construção de soluções viáveis e sustentáveis para o município.

A reconstrução de Estrela é urgente e com o engajamento da comunidade e o apoio de projetos como este, é possível transformar um desafio em um caminho para uma cidade mais justa, verde e resiliente.

Educação Ambiental na Prática: alunos do 6º ano visitam a Unidade de Tratamento de Estrela

Na última semana, a turma de 6º ano do Colégio Martin Luther esteve na UTL de Estrela. A atividade foi organizada pela equipe da Sala Verde, em parceria com a responsável pela gestão do aterro do município, Elisabeth Giovanella, e contou com a presença de 30 estudantes.

A visita teve início com uma conversa introdutória sobre a importância da separação correta dos resíduos em casa e o funcionamento da coleta seletiva, onde os alunos puderam entender, de forma prática e contextualizada, como cada atitude individual contribui para um sistema mais eficiente de gestão de resíduos.

Em seguida, o grupo percorreu todas as etapas do processo de triagem da Unidade de Tratamento de Lixo (UTL) de Estrela, acompanhando desde o descarregamento dos caminhões de coleta até a separação final dos materiais. Nesta etapa, os resíduos são divididos em duas frações principais: recicláveis e rejeitos.

Vidros, alumínios, plásticos, eletrônicos e papelão estão entre os materiais coletados e organizados para o reaproveitamento pelos cooperados da Cooperativa Cooperestrela. A experiência permitiu que os estudantes conhecessem de perto o trabalho essencial realizado pelos cooperados, compreendendo sua importância para a economia circular e para a redução do impacto ambiental.

A atividade foi, ao mesmo tempo, uma aula prática e um exercício de empatia. Ao observar a rotina e o esforço dos profissionais envolvidos, os alunos puderam perceber o valor de cada etapa do processo e a relevância de manter hábitos conscientes no dia a dia.

A expectativa é de que a visita contribua para tornar a separação correta dos resíduos uma prática cada vez mais natural para os estudantes e suas famílias. Professores interessados em levar suas turmas para conhecer a UTL podem entrar em contato com a Sala Verde para agendar uma visita.

Sala Verde participa da Feira de Ciências da E.E.E.B. Vidal de Negreiros

Nas últimas semanas, a Sala Verde teve a honra de integrar a banca avaliadora da Feira de Ciências da Escola Estadual de Educação Básica Vidal de Negreiros. Acompanhamos de perto os projetos apresentados por estudantes do ensino fundamental e médio, e saímos de lá profundamente inspirados.

Os trabalhos surpreenderam pela criatividade, profundidade e comprometimento com temas urgentes e atuais. Entre os assuntos explorados estavam a educação ambiental, a crise climática, as enchentes no Rio Grande do Sul, o uso de fontes de energia renovável, a sustentabilidade e a desigualdade social.

Ficou evidente o esforço dos estudantes em pesquisar, refletir e propor soluções, muitas delas com foco no contexto local, mas com potencial de alcance nacional. A feira mostrou que a educação científica, quando conectada à realidade, é capaz de desenvolver pensamento crítico e engajamento com os desafios socioambientais que enfrentamos.

Parabenizamos toda a comunidade escolar — estudantes, educadores e equipe pedagógica — por fazerem da ciência um instrumento de transformação e da educação ambiental um caminho de construção para um futuro mais consciente e justo.

Sala Verde acompanha o 11º Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas

 No dia 17 de julho, a equipe da Sala Verde participou como ouvinte do 11º Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas, evento promovido pela Comissão das Mudanças Climáticas da Assembleia Legislativa do RS. A edição deste ano aconteceu em formato híbrido e reuniu representantes do poder público, sociedade civil, academia e movimentos sociais para debater os impactos das mudanças climáticas no estado e os caminhos possíveis para enfrentá-los.

Acompanhar o Fórum, ainda que de forma remota, foi uma oportunidade importante de escuta e atualização para nossa equipe, que atua diariamente com educação ambiental. Durante o evento, foram discutidos temas como a reconstrução do Rio Grande do Sul após os desastres climáticos de maio, a urgência de políticas públicas integradas e o papel da sociedade na transição para um modelo mais justo, resiliente e sustentável.

O Fórum também reforçou a importância da educação ambiental como ferramenta estratégica para lidar com os desafios da crise climática. Em diferentes falas, foi destacada a necessidade de promover o engajamento da população, especialmente das juventudes, para ampliar a conscientização e fortalecer a participação social.

Por aqui, seguiremos acompanhando as discussões que envolvem o futuro do nosso estado e do nosso planeta, entendendo que cuidar da Terra começa com escuta, aprendizado e ação coletiva.